Um adolescente de 16 anos morreu eletrocutado após invadir uma subestação de energia na cidade de Campina Grande, na Paraíba. O acidente aconteceu em outubro do ano passado. Em janeiro deste ano um menino de 12 anos também morreu eletrocutado após subir em poste de energia em Rorainópolis, em Roraima. E em maio deste ano, outro garoto de 15 anos sofreu descarga elétrica ao invadir uma subestação de energia na cidade paulista de Regionópolis.
Em comum esses três acidentes com energia elétrica de alta tensão tiveram como objetivo a recuperação de pipas que se enroscaram em fios de alta tensão. Por isso a CERRP (Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de São José do Rio Preto) reforça os alertas para os pais e responsáveis pelas crianças e adolescentes em relação à soltura de pipas.
Além das mortes os acidentes também comprometeram o fornecimento de energia e deixaram quase todos moradores dessas cidades sem luz. “Quem tem filho que gosta de correr, brincar de soltar papagaio, deve conversar e orientar para que não soltem pipas perto da fiação e para jamais subirem em postes de energia ou invadirem essas subestações”, afirma o presidente da CERRP, Odair Milhossi.
“Uma descarga elétrica de alta tensão em qualquer pessoa pode ser fatal”, avisa o presidente da CERRP, reforçando que com energia elétrica não se brinca. “As pessoas, muitas vezes, não tem noção do perigo que é encostar, nos fios dessas linhas de alta tensão que cruzam as cidades e o campo. É preciso orientar sempre as crianças e adultos para manterem distância desses fios que carregam energia de alta tensão”.
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