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Tarifa Branca é opção para se pagar menos na conta de luz




Quem consome energia fora do horário de pico - ou quer reduzir as contas de casa priorizando esses horários – tem, desde o ano passado, uma nova opção para economizar na conta de luz. Trata-se da Tarifa Branca, que em 2020 passou a valer para todos os consumidores de energia da baixa tensão do país, incluindo residências, comércios e pequenas indústrias.


Mas, afinal, o que é a Tarifa Branca? É uma Norma aprovada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que consiste na modalidade de cobrança que faz com que o preço cobrado pelo uso da energia seja variável de acordo com o dia da semana e horário de consumo. Quem gasta energia fora dos horários de pico pagará menos, caso opte pela modalidade.


O modelo existe desde 2018, só que, inicialmente, estava disponível apenas para quem consumia mais de 500KWh por mês. Em janeiro de 2019, passaram a ser contemplados usuários que tinham um consumo médio anual superior a 250 Kwh por mês. E em janeiro de 2020 passou a valer para todos os consumidores de energia elétrica.


Para se ter uma ideia da taxa de adesão, de janeiro até dezembro do ano passado, mais de 32 mil consumidores em todo o Brasil mudaram suas contas, sendo que, desse total, 25 mil foram residências. Na CERRP (Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de São José do Rio Preto) a adesão é ainda pequena. Apenas 18 consumidores aderiram à Tarifa Branca


Como funciona a Tarifa Branca?


Para aderir à Tarifa Branca basta o consumidor formalizar o pedido na empresa. Ao contrário da tarifa cobrada convencionalmente, a Branca permite uma redução no valor da conta para quem transferir o consumo para os horários de menor uso de energia elétrica. Em outras palavras, é uma boa economia para quem conseguir evitar os horários de pico, deixando para tomar banho no chuveiro elétrico só depois das 21h, por exemplo.


Vale lembrar que as janelas específicas de pico foram definidas pela ANEEL, variando de região para região. De maneira geral, os horários intermediários vão das 17h às 18h e das 21h às 22h, enquanto o custo da energia fica ainda mais caro no momento de ponta, que na CERRP é das 18h às 21h.


Antes de optar pela Tarifa Branca, é preciso que o consumidor faça uma análise sobre o seu perfil de consumo e os hábitos de utilização da energia elétrica ao longo do dia, comparando-os com os períodos de ponta e intermediário definidos pela ANEEL.



A Tarifa Branca vale a pena?


A CERRP alerta que a tarifa branca só vale a pena caso os moradores ou a empresa consigam transferir a maior parte de consumo energético para fora dos horários de pico. Caso contrário, o valor do serviço pode, inclusive, aumentar, como explica o gerente da empresa, Nivaldo Cangini. “É importante que o cliente conheça o seu perfil de consumo”, alerta. “Aqui, vale a dica de, até durante um mês, acompanhar seus padrões de consumo antes de solicitar a alteração”.


Caso queira se adaptar ao consumo planejado de energia, a escolha deve ser formalizada na CERRP para que seja instalado um medidor de energia especial para a modalidade. Essa solicitação deve ser feita por telefone.


Uma vez alterado da tarifa convencional para a Tarifa Branca, o consumidor poderá reverter a solicitação a qualquer momento caso não tenha percebido uma redução no valor das faturas. No entanto, a CERRP, segundo normas da ANEEL, tem até 30 dias para atender a solicitação. No futuro, caso busque retornar à modalidade, o usuário deverá aguardar mais 180 dias a partir da desativação.


A ANEEL alerta que a Tarifa Branca não é oferecida para os consumidores classificados como de baixa renda e outros beneficiários de descontos já previstos em lei.

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